Saída pela direita https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br Conservadorismo, nacionalismo e bolsonarismo, no Brasil e no mundo Mon, 06 Dec 2021 12:49:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Por que liberais são contra proposta de Damares de licença de 1 ano para mães https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/2019/10/17/licenca-de-1-ano-para-maes-e-injusta-com-mulheres-diz-vereadora-liberal/ https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/2019/10/17/licenca-de-1-ano-para-maes-e-injusta-com-mulheres-diz-vereadora-liberal/#respond Thu, 17 Oct 2019 11:10:04 +0000 https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/janaina-320x213.jpg https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/?p=1923 A proposta da ministra Damares Alves (Direitos Humanos) de aumento da licença maternidade para um ano, que ela mencionou em entrevista à Folha e ao UOL, pode ser bem intencionada, mas é inexequível.

A avaliação é da vereadora Janaina Lima, do Novo de São Paulo, e é parte de uma discussão que opõe liberais e conservadores.

Liberal, Janaína, 33, diz que a imposição de uma licença maior em lei apenas agravará um problema que as mulheres já enfrentam hoje, a dificuldade de acesso ao mercado de trabalho.

“Quando a mulher está no mercado de trabalho, o patrão só quer saber se ela está em idade fértil”, afirma a vereadora, que experimentou em primeira mão a dificuldade que é conciliar a maternidade e a carreira política.

Seu filho João Pedro nasceu em maio de 2016, bem no início da primeira campanha eleitoral que ela disputava. Teve de se virar para percorrer a cidade e cuidar de um recém-nascido ao mesmo tempo. Por sorte, tinha o apoio do marido, mas isso nem sempre acontece com as mulheres que trabalham.

“Não é justa essa proposta de dar licença maternidade de um ano. Então, vamos deixar as mulheres desempregadas de uma vez. Isso vai tirar ainda mais a competitividade da mulher”, afirma.

Citando dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, a vereadora diz que 50% das mulheres estão no mercado de trabalho ou à procura de emprego, enquanto entre os homens esse percentual é de 73%. Isso apesar de as mulheres terem em média mais escolaridade.

O problema, na realidade, é global. Uma pesquisa da consultoria McKinsey mostra que economia global poderia crescer US$ 28 trilhões até 2025 se as mulheres trabalhassem na mesma proporção dos homens, um aumento de 26% que corresponde à soma dos PIBs dos EUA e da China.

Para além da discussão sobre a proposta de Damares, há uma questão mais ampla. O direito das mulheres sempre foi associado à esquerda, que tem bandeiras como a ampliação do direito ao aborto e a paridade salarial entre os gêneros para pessoas exercendo trabalho equivalente.

Há algum tempo a direita tenta entrar nessa discussão. Conservadores como Damares tendem a focar em ações direcionadas às mães, dentro de uma visão tradicional de que cabe às mulheres o papel central de cuidar da família.

Já os liberais têm outras ideias, que passam por eliminar, ou ao menos amenizar, o custo salarial para as empresas que uma gravidez representa.

A solução que apresentam é dividir o tempo de licença entre pai e mãe, de modo a retirar essa “vantagem competitiva” (na falta de termo melhor) masculina.

Ou, como prefere Janaina, conceder a licença para a família, que define como usá-la, dentro de uma perspectiva liberal de deixar que o cidadão decida por si próprio.

“A decisão deve ser da família. A partir do momento em que a questão for compartilhada, vamos ter decisões conjuntas”, afirma ela.

Segundo a vereadora, não adianta criar legislação que artificialmente tenta corrigir a disparidade entre homem e mulher no mercado de trabalho. O problema só se resolverá com soluções de mercado.

“Não adianta querer dar soluções simples para problemas complexos”, afirma.

Para ela, os liberais não deveriam perder a oportunidade de discutir um tema com tanto apelo.

“Não podemos deixar que certas bandeiras sejam dominadas pela esquerda. E esta é uma super bandeira”, diz ela.

 

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Grupo liberal quer mais mulheres falando de política https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/2019/09/10/grupo-liberal-feminino-que-mais-mulheres-ceos-nas-empresas/ https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/2019/09/10/grupo-liberal-feminino-que-mais-mulheres-ceos-nas-empresas/#respond Tue, 10 Sep 2019 11:33:59 +0000 https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/files/2019/09/karim-320x213.jpg https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/?p=1669 A participação feminina na política se dá em geral de duas formas: à esquerda, com mulheres vindas de movimentos sociais ou da militância feminista; e à direita, com evangélicas, ruralistas, algumas policiais e muitas que dão seguimento a dinastias estabelecidas há décadas.

Espremidas entre esses dois polos, e muitas vezes com dificuldade em serem ouvidas, estão as mulheres liberais.

São aquelas que priorizam reformas do Estado e privatizações. No lugar de cotas na política, preferem investimento em educação política para mulheres. Em vez de relegá-las a funções de caridade, defendem como prioridade que sejam mais numerosas em cargos de chefia de empresas.

Nos últimos cinco anos surgiram diversos grupos liberais Brasil afora, inclusive alguns específicos de mulheres. Um deles é o Movimento Brasil de Ideias, capitaneado pela gaúcha Karim Miskulin.

Formada em hotelaria e ciência política, ela há 15 anos criou a revista “Voto”, voltada para política. A partir de sua base original no Rio Grande do Sul, Karim começou a expandir seu movimento para outros estados. No último dia 22 de agosto, lançou o Brasil de Ideias em São Paulo.

“Sempre me chama a atenção que quando vou a eventos de executivos, quase não há mulheres”, afirma ela. “Muitas mulheres que têm talento acabam não virando CEOs em suas empresas porque não falam e não se interessam por política. Isso precisa ser corrigido”, diz.

Ela não se incomoda quando seu movimento é comparado a outras iniciativas que reúnem empresários e executivos, geralmente formados por homens. Dá risada quando ouve que seu movimento é uma espécie de Lide (fundado por João Doria) ou o Brasil 200 (ligado ao empresário Flávio Rocha) “de saias”.

Apoiadora da pauta econômica do governo, ela afirma não ter ligação com o governo de Jair Bolsonaro, embora tenha uma proximidade de muitos anos com dois ministros gaúchos como ela: Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Osmar Terra (Cidadania). “O governo Bolsonaro precisa ter mais interlocução com as mulheres”, afirma.

Ainda neste mês, deve haver um encontro com a presença do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a pauta de reformas do governo e temas como investimentos em infraestrutura, educação e a situação da Amazônia.

Temas caros ao feminismo, como direito ao aborto, não devem fazer parte do cardápio. O foco do grupo, explica Karim, é outro.

“Nossa pauta é dar visibilidade a mulheres executivas e criar um canal de relacionamento com líderes do Executivo e do Legislativo”, afirma.

Para isso, uma das iniciativas é investir em cursos de capacitação para mulheres. “A mulher não pode ficar alienada da política”, diz Karim.

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Grupo de mulheres liberais desafia monopólio da esquerda sobre feminismo https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/2019/07/16/mulheres-liberais-desafiam-monopolio-da-esquerda-sobre-feminismo/ https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/2019/07/16/mulheres-liberais-desafiam-monopolio-da-esquerda-sobre-feminismo/#respond Tue, 16 Jul 2019 11:05:18 +0000 https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/Lola-320x213.jpg https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/?p=1412 No último dia 30 de junho, durante manifestação em favor do ministro Sergio Moro (Justiça) na avenida Paulista, um pequeno grupo na calçada defendia a importância do feminismo. Parecia loucura: o que aquelas esquerdistas estavam fazendo no meio de uma multidão de direita?

A resposta é que não se tratava de um grupo de esquerda, mas liberal, o Lola (Ladies of Liberty Alliance, ou Aliança das Mulheres da Liberdade). Confesso que para mim a expressão “feminismo de esquerda” sempre foi um pleonasmo. Mas eu estava enganado.

“A primeira feminista da história, a escritora inglesa Mary Wollstonecraft [1759-97], era liberal. Só depois, com a expansão do socialismo, o feminismo se associou à esquerda”, diz Cecília Lopes, 20, estudante de economia na PUC-RJ e presidente do Lola no Brasil.

O grupo surgiu nos EUA em 2009 e hoje tem representações na América Latina, África e Ásia. No Brasil, chegou no ano passado e ainda está se estruturando. Tem núcleos em oito estados, com cerca de 300 mulheres afiliadas. Todas liberais, claro.

Para Lopes, usar feminismo e esquerda como sinônimos não resiste a uma breve análise histórica. “Sempre houve muito machismo na esquerda, com Stalin, Che e Marx, por exemplo”, diz ela (que nessa entrevista pediu que constasse a ressalva de que fala em caráter pessoal, não como líder do grupo).

Conciliar feminismo e liberalismo, segundo Lopes, é perfeitamente possível. Os objetivos são os mesmos, ou seja, unir e fortalecer (ou empoderar) mulheres. Os meios é que são bem diferentes.

Um exemplo é uma das bandeiras mais importantes para as feministas, a paridade salarial entre homens e mulheres.  No lugar de defender leis que corrijam essa distorção, o Lola sugere caminhos menos intervencionistas. “Não é numa canetada que vai resolver”, afirma ela.

O mais importante, para o Lola, é investir em educação para as meninas.

“Homens em geral vão para áreas de exatas, e mulheres, para as de humanas, que pagam menos. Isso vem de uma educação desigual: bonecas para meninas, brinquedos de construir para meninos. É preciso investir em educação igual”, afirma.

Outra medida liberal: instituir a licença parental dividida entre pai e mãe. “Os patrões tendem a negociar salários menores para mulheres em idade de ter filhos. Com a licença dividida, isso seria amenizado”, declara.

O Lola, diz sua presidente, é uma entidade plural, e aceita inclusive mulheres não-feministas (mas que são minoria).

Para ela, o feminismo de esquerda se perde em questões secundárias, como a discussão sobre o “manterrupting” (quando homens interrompem a fala de mulheres).

“Falar de manterrupting não é o mais importante. O mais importante é a falta de liberdade, se a mulher vive sob o mando de um marido, se não pode casar e trabalhar da forma que quiser”, diz.

Banner do Lola nas redes sociais (Reprodução)

Em termos práticos, o Lola promove aulas de autodefesa feminina, cursos de finanças pessoais e de oratória, além de grupos de estudos de leituras liberais.

Em São Paulo, explica a coordenadora estadual do grupo, a advogada Marina Zonis, 25, há um foco grande na questão do emprego. “As mulheres falam muito da dificuldade de conseguir ou manter emprego após ter filhos”, diz.

Para tentar ajudar, o Lola faz oficinas para a elaboração de currículos e dá orientações sobre como se comportar em entrevistas de emprego.

Zonis se define como uma liberal clássica. Para explicar suas convicções, gosta de usar a imagem de que defende “um Estado que não coloque cadeiras na frente de uma pessoa que queira caminhar”.

Sua primeira experiência feminista, diz ela, foi de esquerda, como é frequente acontecer. Mas isso não satisfazia seus anseios.

“Se você quer alguém que defenda pautas femininas, você não tem escolha, tem de votar no PSOL. Mas eu não me identifico com nenhuma outra pauta do PSOL. Esse é o problema”, afirma. O Lola, diz, veio tentar oferecer uma alternativa (embora seja uma entidade apartidária).

Por enquanto, uma das maiores dificuldades do grupo é conquistar um nicho entre as feministas e lidar com bullying virtual, sobretudo em sua página no Facebook. Como resume Zonis:

“A gente é odiado pela esquerda pela direita. A gente é um negócio que não deveria existir. Mas queremos mostrar que as mulheres liberais existem”.

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Ser dona de casa é um direito e paridade salarial tem limite, diz antifeminista https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/2019/06/18/ser-dona-de-casa-e-um-direito-e-paridade-salarial-tem-limite-diz-antifeminista/ https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/2019/06/18/ser-dona-de-casa-e-um-direito-e-paridade-salarial-tem-limite-diz-antifeminista/#respond Tue, 18 Jun 2019 11:19:08 +0000 https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/img_2913-320x213.jpg https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/?p=1222 Santa Maria (RS) – Existem mulheres de direita? Mulheres liberais? Claro que sim. Mas às vezes elas parecem um tanto invisíveis, ao menos em posições de destaque.

Na efervescência de novas organizações e institutos da direita liberal surgidos nos últimos anos, é raro ver uma mulher no comando. Encontrei uma em Santa Maria (RS), cidade de 280 mil habitantes no centro do Rio Grande do Sul.

Nêmora Schuh, 20, preside o Clube Farroupilha, fundado em 2013. Formado sobretudo por jovens universitários ou recém-formados, dedica-se a propagar o liberalismo na economia e nos costumes. Faz parte de uma rede internacional, a Students for Liberty, e promove seminários e debates na cidade. Seu principal evento anual é o Simpósio Interdisciplinar Farroupilha, todo mês de novembro.

Alguns ex-dirigentes do clube já empreenderam voos mais altos. Giuseppe Riesgo é deputado estadual gaúcho pelo Novo; Gianluca Lorenzon é diretor da Secretaria Especial de Desburocratização no Ministério da Economia.

Estudante de Direito na Universidade Federal de Santa Maria, Nêmora se descobriu liberal na adolescência. Começou a ler por conta própria os teóricos da Escola Austríaca, defensores do Estado mínimo na economia. “Aos poucos fui entendendo que liberal não é o cara que chuta mendigo e escraviza crianças. O liberalismo tem uma pauta maior, não agressiva”, diz.

Começou a participar do Farroupilha em 2017 e se tornou presidente em outubro do ano passado (substituindo, aliás, outra mulher).

Para Nêmora, mulheres liberais são exceção porque o discurso emotivo da esquerda tem um impacto maior sobre o sexo feminino.

“As mulheres liberais tendem a ser mais frias, mais objetivas. De uma forma geral, a mulher é criada de uma forma emotiva. E a emoção leva à esquerda”, diz.

Hoje, a pauta das mulheres está fortemente associada à esquerda, o que faz das feministas alvos preferenciais da direita. “Outro dia entrou um grupo de feministas na sala de aula para anunciar três dias de um evento sobre a condição da mulher. Só que no primeiro dia não podiam participar homens. Um absurdo!”, diz.

A agenda feminista, afirma Nêmora, é atrasada, por querer colocar a mulher acima dos homens e ter uma atitude autoritária. “O que me dá pavor é ver mulheres sendo criticadas porque querem ser donas de casa”.

Em uma pauta clássica das mulheres, o direito ao aborto, ela, como liberal, não tem divergências com suas adversárias (embora na direção do Clube o tema não seja consensual). Em outra, a da paridade de salário entre os gêneros, suas opiniões provocariam calafrios nas feministas.

“Eu sou favorável a salários iguais para homens e mulheres desde que o custo para as empresas seja igual”, afirma. O problema, diz ela, é que nem sempre isso acontece.

“Quando a mulher engravida ou tem que cuidar de um filho pequeno, isso gera um custo maior para o empregador. É óbvio que a empresa vai preferir contratar um homem”, diz.

Sobre a gestão Bolsonaro, ela reprova o tom conservador predominante e é especialmente refratária às posições do filósofo Olavo de Carvalho. “A gente faz um esforço enorme pra mudar a imagem de que a direita é arrogante, daí vem o Olavo de Carvalho e acaba com tudo”, afirma.

Mas com várias pautas do governo ela está de acordo, como a agenda econômica e a ampliação do direito a armas.

Há quatro anos, Nêmora estava trabalhando no caixa da padaria de sua família, na cidade de Santa Cruz do Sul (RS), quando um assaltante, em plena luz do dia, colocou uma arma em sua cabeça. Mais do que assustada, ela diz que ficou furiosa. “Eu fiquei brava porque ele tinha uma arma naquele momento e eu não”.

Por isso, está só esperando fazer 25 anos, idade mínima prevista em lei, para comprar a sua. “Eu quero muito ter armas. Vai ser o presente de aniversário que darei para mim mesma”, afirma.

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Nas redes sociais, direita apoia Neymar e ataca modelo que o acusa https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/2019/06/07/nas-redes-sociais-direita-apoia-neymar-e-ataca-modelo-que-o-acusa/ https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/2019/06/07/nas-redes-sociais-direita-apoia-neymar-e-ataca-modelo-que-o-acusa/#respond Fri, 07 Jun 2019 09:39:25 +0000 https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/neymar-320x213.jpg https://saidapeladireita.blogfolha.uol.com.br/?p=1167 Em sua tentativa de limpar o nome, Neymar está recebendo um apoio improvável nas redes sociais. A direita fechou com ele e o tem defendido a cada novo lance da história, ao mesmo tempo em que coloca dúvidas e aponta inconsistências no relato de Najila Trindade, que o acusa de estupro.

O apoio maior a Neymar, claro, veio do presidente Jair Bolsonaro, que foi visitá-lo no hospital em Brasília após o jogo da seleção contra o Catar em que ele se contundiu. Mas não fica só nele, e inclui também mulheres, como a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP).

“Desculpem-me, mas canalhice não tem sexo. Não defendo crimes por corporativismo sexista. Canalhas são canalhas, sejam homens ou mulheres. Entenderam a armação?”, tuitou ela, comentando o vídeo gravado por Najila num quarto de hotel de Paris com Neymar.

O MBL (Movimento Brasil Livre) tem sido um dos mais atuantes na defesa do jogador, como mostra esse tuíte de uma de suas lideranças o deputado estadual Arthur “Mamãe Falei” do Val (PSL-SP).

Entre influenciadores digitais de direita (desculpe pelo termo, mas não consigo achar outro melhor), o enredo se repete. Estão com Neymar e não abrem, por exemplo:

O jornalista Allan dos Santos, do perfil Terça livre:

O youtuber católico Bernardo Kuster, que usa as hashtags #respeitaOSmacho e #NeymarInocente:

O humorista Danilo Gentilli, para quem o caso tem sido um manancial de piadas:

E vários outros menos cotados. Mas nem todo mundo na direita entrou na campanha pró-Neymar, ao menos por enquanto. Figuras como Alexandre Frota, Olavo de Carvalho e os filhos do presidente têm mantido silêncio, no máximo curtindo ou retuitando alguma mensagem.

O fato é que como quase tudo atualmente, o caso virou parte de um cabo de guerra ideológico. Partidários da esquerda têm sido mais receptivos às declarações de Najila e críticos à atitude de Neymar de ter divulgado fotos dela e conversas entre os dois.

Já a direita está claramente enxergando uma oportunidade de aproveitar esta polêmica para atacar um de seus alvos prediletos: o feminismo. A menos que surja alguma nova prova cabal de culpa do jogador, nada faz parecer que este apoio ao jogador vá diminuir.

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