Na direita, aliados dizem que Bolsonaro errou no tom em pronunciamento
O surpreendente pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro pedindo o fim do isolamento nas grandes cidades e a reabertura das escolas, além de dizer que está imune ao coronavírus por causa de seu histórico de atleta, gerou apoio na direita, mas também críticas e perplexidade.
Mesmo aliados próximos do presidente acharam que ele errou no tom da mensagem que gostaria de passar, de que é preciso levar em conta as consequências econômicas de um país parado.
Bolsonarista dos mais fiéis, Leandro Ruschel viu problemas na comunicação do presidente.
Não chega a ser uma crítica pesada, claro, mas é simbólico o puxão de orelha vindo de quem veio.
Outro da tropa de choque do presidente, o youtuber Bernardo Kuster, também fez reparos à fala presidencial.
Para ele, Bolsonaro não deveria ter incluído o trecho em que se declara quase que um super-homem imune ao vírus.
Sentiu falta também de mais menções às medidas já tomadas e criticou a ênfase numa possível cura, que ainda está muito longe.
Acrescentou ainda que o presidente deveria ter dado condolências aos mortos e aos doentes nos hospitais.
Jornalista simpático ao presidente, Rodrigo Constantino viu erro de Bolsonaro ao abrir fogo contra a mídia nesse momento.
Numa referência velada ao presidente, a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL), que rompeu com Bolsonaro no começo da crise, fez mais uma crítica pesada a ele.
Do lado dos bolsonaristas, houve tmuitos elogios à fala, especialmente de deputados federais.
Caso, por exemplo, de Bibo Nunes (PSL-RS).
E do deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ):